Levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio, desde o ano de 2018, apontaram que 40% da população urbana do país não conhece o Agro. Também segundo pesquisas realizadas pela entidade, 87% dos produtores rurais apontaram a necessidade de difundir mais o segmento.

“Não dá pra aceitar que falem mal do Agro dentro e fora do Brasil. Que produtor rural é desmatador de floresta, incendiário de área de preservação ambiental, envenenador de alimentos. Chega. Foi o Agro que não deixou o país quebrar economicamente no ano passado em plena pandemia da Covid-19. As cidades pararam, o campo continuou trabalhando! Não faltou comida nas prateleiras dos supermercados e na mesa das famílias. Esse segmento arca com uma série de impostos, exigências rigorosas, passa por graves dificuldades financeiras para se manter, continuar gerando empregos e renda. Quem não conhece a verdade sobre o Agro deveria ter vergonha de sair fomentando mentiras por aí!”, declarou o deputado federal Sergio Souza (MDB-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária.

Souza destacou como contratempos enfrentados por produtores rurais a falta de previsibilidade de preço do leite para os pecuaristas fornecedores da matéria-prima, por exemplo. Também citou que lavouras de grãos, como milho, trigo e soja, ficam à mercê de mudanças climáticas, o que pode comprometer a qualidade da safra. E antes mesmo de ser eleito e assumir a liderança da FPA, Souza já garantia que desmistificar a imagem negativa do Agro era uma prioridade da bancada e de seu mandato como deputado federal. Ele e a diretoria do colegiado apresentaram, há duas semanas, a pauta considerada fundamental e estratégica pela FPA ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Entre os destaques estavam a regularização fundiária e o licenciamento ambiental.

Agricultura Valter Campanato  300x179 - Pesquisas de entidade voltada ao Agro revelam: 40% da população urbana desconhece o segmento. Deputado Sergio Souza repercute!
Agricultores fazendo a colheita de morangos na região de Brazlândia, no Distrito Federal. Foto de Valter Campanato/Agência Brasil

 

“O segmento precisa de segurança jurídica em suas atividades. Com a regularização fundiária, por exemplo, conseguiremos fiscalizar de forma mais rápida e eficaz o desmatamento ilegal. Ninguém na bancada é a favor de supressão de vegetação, ninguém apoia uma coisa dessas, pelo contrário, o que queremos é que os responsáveis sejam devidamente identificados e punidos”, explica o federal paranaense, que complementou.

“Seremos implacáveis no combate às fake news e na propagação de conteúdo de valor, de qualidade, verdadeiro, mostrando que o Agro está presente, sim, no dia a dia de cada cidadão brasileiro, seja na alimentação, no vestuário, e é inimaginável viver sem essa cadeia produtiva, está tudo interligado!”, concluiu.

Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mostram que as exportações do Agronegócio em janeiro de 2021 somaram 5,67 bilhões de dólares. As vendas externas de milho atingiram 499,86 milhões de dólares. Já as exportações de açúcar de cana em bruto foram recordes no mês passado – 1,85 milhão de toneladas. O farelo de soja foi o destaque do setor complexo soja (grãos, farelo e óleo), atingindo 449,59 milhões de dólares, alta de 28,3%.

*Por Patrícia Fahlbusch, com informações complementares do Canal Terra Viva e do Mapa 

 

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