Lavoura Elza Fiúza Agência Brasil 300x189 - Mapa disponibiliza defensivos genéricos para agricultores, incluindo três versões biológicas. No Congresso, FPA trava batalha contra a desinformação sobre o Agro
Segundo o Mapa, o registro de defensivos genéricos é importante para: diminuir a concentração do mercado, aumentar a concorrência, reduzir custos de produção para a agricultura, e tornar a relação comercial mais justa. Foto de Elza Fiúza/Agência Brasil

 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento registrou 16 defensivos agrícolas genéricos para uso dos agricultores, incluindo três versões biológicos. A notificação está no ato n° 60 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária (DOU de 28/10). Em 2020, já foram registrados 63 produtos biológicos e orgânicos, o maior número de versões desse perfil em um mesmo ano.

De acordo com o Mapa, os produtos registrados incluem os compostos por microrganismos como o Bacillus amyloliquefaciens e Trichoderma harzianum, agentes biológicos de controle de pragas que atacam os cultivos brasileiros. O efeito da mistura é potencializado e mais eficaz, garante a pasta. Os produtos registrados são recomendados para o controle dos fungos Rhizoctonia solani e Sclerotinia sclerotiorum, do inseto cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta), e do percevejo Euschistus heros.

O Mapa faz questão de destacar que o registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência. Assim, os custos de produção diminuem para a agricultura, e a relação comercial se torna mais justa. A pasta acrescentou que todas as versões registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, obedecendo critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

FPA e o combate à desinformação sobre o Agro

No Congresso Nacional, a Frente Paramentar da Agropecuária tem enfrentado uma verdadeira batalha, sobretudo nas redes sociais, para identificar e desmentir, por exemplo, notícias que associam o uso de substâncias seguras nas lavouras com venenos prejudicais à saúde. A frente vem atuando de forma incisiva no combate à desinformação sobre esse tema – como outros pertinentes ao Agro – reforçando a produção e ampliação do acesso a conteúdos oficiais sobre os defensivos agrícolas, destacando a importância da checagem e a utilização de fontes e dados confiáveis e verdadeiros.

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Fotos: reprodução da Internet/FPA


*Por Patrícia Fahlbusch, com informações complementares do Mapa

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