A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão adiou nesta quinta-feira (17/3), o depoimento do presidente da Funcef, Carlos Alberto Caser. Ficou para para 29 de março. O adiamento foi sugerido pelo relator da CPI, deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), devido aos compromissos partidários para a indicação de membros da comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em acordo com os demais deputados, a sugestão foi acatada pela comissão.

A Funcef – Fundação dos Economiários Federais – administra o fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, e é alvo de investigação da CPI por suspeitas de má gestão e irregularidades em investimentos que seriam responsáveis por deficit superior a R$ 5 bilhões.

Os deputados aprovaram alguns requerimentos nesta manhã, entre eles a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do empresário Adir Assad e de oito empresas ligadas a ele. Assad foi preso durante a Operação Lava Jato, no ano passado, e posteriormente condenado pela Justiça Federal por lavagem de dinheiro e associação criminosa. De acordo com o Ministério Público, Assad usou empresas de fachada para intermediar pagamento de R$ 40 milhões desviados da Petrobras.

Informações da Agência Câmara

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