A febre amarela tem sido motivo de preocupação para autoridades e a população em geral. Esta semana, foi confirmado o primeiro caso da doença em Curitiba, no Paraná. Foi também o primeiro caso registrado em dez anos. No entanto, o Estado ainda não considera a hipótese de uma epidemia.
A campanha é clara. Todos precisam estar informados e, se necessário, tomarem a dose da vacina. Uma informação que tem sido disseminada e que beira ao absurdo é que macacos são transmissores da doença. Macacos são tão vítimas da febre amarela quanto os humanos.
Recentemente, em comunicado oficial, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) explicou que a febre amarela segue dois ciclos: o silvestre e o urbano. O ciclo silvestre ocorre em áreas florestais, por meio do vetor da febre amarela, que é o mosquito Haemagogus. Já no ciclo urgano, a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor de doenças como dengue e zika. Por isso, a importância de se evitar qualquer recipiente com água parada como vasilhas, caixa d’águas, pneus e outros.
Infecção
A infecção acontece quando um indivíduo que nunca contraiu a febre amarela, ou não tenha tomado a vacina, passa a circular em áreas florestais. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti, no meio urbano.
Além do homem, a infecção pelo vírus também pode atingir outros animais vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre, mas eles não possuem o vírus suficiente para a infecção dos mosquitos. Outra informação que deve ser desmistificada: uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.
Recomendação
O Ministério da Saúde incluiu parte do território do Paraná na Área Com Recomendação de Vacinação. Isto não quer dizer que a população paranaense precise correr até os postos de saúde para se vacinar. Quem necessita de uma dose da vacina pode procurar uma unidade de saúde com calma.
A vacinação, no Brasil, é recomendada para as pessoas a partir de 9 meses de idade e que residem ou se deslocam para áreas com mata e rios. Fique atento e conheça mais sobre a doença no site da Saúde.