image 1024x683 - Advogado de Youssef afirma que Vaccari teve envolvimento com esquema da Petros

Carlos Alberto Costa, ex-advogado e braço direto do doleiro Alberto Youssef disse durante depoimento à CPI dos Fundos de Pensão nesta terça-feira (27/10), que o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), João Vaccari Neto estava “por trás” do esquema de propina da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros).

Quando questionado pelo relator da CPI, deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR), sobre a relação com as negociações com Youssef, Carlos Costa negou qualquer envolvimento. Ele relatou ainda acreditar que o dinheiro desviado dos fundos de pensão investigados pela CPI – Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil), Funcef (da Caixa Econômica Federal) e Postalis (dos Correios) foi usado em campanhas políticas e fundos partidários.

Youssef
O ministro e relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, concedeu liminar autorizando que Youssef não fosse obrigado a se autoincriminar durante o depoimento à CPI. Mesmo assim, o doleiro respondeu algumas perguntas. Disse que só ficou sabendo da negociação envolvendo a Petros, a empresa CSA e a Indústria de Metais do Vale (IMV) muito depois que ocorreu. “Não participei, não intermediei, nunca tive contato com a Petros”, afirmou.

Além disso, ele contradisse as afirmações do advogado Carlos Costa. Negou que tivesse relação com a CSA, apesar do ex-braço direito dele ter dito que a empresa era, na realidade, do doleiro.

  • Sobre a delação premiada, Youssef afirmou que contem apenas dois relatos sobre os fundos de pensão: a tentativa de vender debêntures para Funcef e Postalis, que não se concretizou; e outros investimentos de fundos municipais e estaduais no fundo “Viagens Brasil”, da empresa Marsans.

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