aguas vivas03.12jpg - Acidentes com águas-vivas podem aumentar na temporada de verão

O litoral paranaense é um dos pontos turísticos mais visitados durante a temporada de verão. Nos últimos anos, as praias vêm apresentando um alto índice de águas-vivas. Na temporada passada 2014/2015 foram registrados 2.481 casos de acidentes com esses animais.

Segundo dados da secretaria de Saúde não há surto na região e o número de animais está dentro da normalidade para esta época. Os balneários com mais número de incidentes até agora foram Pontal do Paraná (6) e Matinhos (3). As informações são do Corpo de Bombeiros, responsável pelo primeiro atendimento às vítimas. A estimativa é de que esses números sofram elevação já que o número de pessoas também aumenta.

É possível prevenir esses incidentes com cuidados simples. O principal deles é perguntar ao guarda-vidas se a área já apresentou algum caso de queimadura. Antes de entrar na água também é importante olhar o mar, uma vez que as caravelas flutuam na superfície. As águas-vivas ficam submersas e procuram as águas mais quentes, e sua detecção pode ser mais difícil.

Veja algumas orientações para prevenir e tratar acidentes com águas vivas:

PREVENÇÃO

  • Esteja sempre em área protegida por guarda-vidas;

 

  • Pergunte ao bombeiro sobre as condições da água e se há presença de águas-vivas;

 

  • Saia da água imediatamente ao avistar águas-vivas;

 

  • Evite entrar no mar sozinho ou à noite;

 

  • Não toque nos animais, mesmo aqueles que estejam aparentemente mortos na areia da praia.

TRATAMENTO

  • Em caso de queimadura, busque atendimento em um posto de guarda-vidas;

 

  • Lave o local com água do mar (nunca lave com água doce ou outra substância, como álcool e urina);

 

  • Não esfregue as mãos na área afetada;

 

  • Aplique vinagre na área atingida para neutralizar ação da toxina;
  • Casos mais graves (com grande área corporal atingida e pessoas alérgicas) devem ser encaminhados aos serviços de saúde para tratamento definitivo;

Em caso de dúvidas, ligue para o telefone 0800 410148 (Centro de Controle de Envenenamentos).

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