A Câmara dos Deputados deve discutir o fim de toda e qualquer isenção de imposto ou contribuição ligados ao financiamento previdenciário no país. O tema será debatido pela comissão que analisará a reforma da Previdência a partir de fevereiro.

BURACO FECHADO
As renúncias fiscais que impactam a Previdência chegam a cerca de R$ 43 bilhões, o que equivale a algo como 30% do rombo do INSS.

NA RODA
O tema é polêmico, já que afeta igrejas, micro e pequenas empresas e setores do agronegócio, que têm bancadas fortes no Congresso.

CRAVO E FERRADURA
Parlamentares que devem integrar a comissão, e que são da base do governo, no entanto, acreditam que, ao combater os ralos por onde escorre o dinheiro da Previdência, será mais fácil impor medidas impopulares como o aumento da idade mínima para a aposentadoria.

PARA O ALTO
A proposta, que incluiria o veto em artigo da Constituição, radicaliza iniciativa do próprio governo, que faz um pente-fino nas isenções para aumentar a arrecadação.

COLATERAL
No governo já havia quem defendesse a proposta do fim das isenções. Mas a equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, bateu o pé: isso poderia forçar uma compensação de tributos para setores afetados que acabaria se transformando em uma minirreforma tributária.

OURO
Os emissários de Adriana Ancelmo, mulher de Sergio Cabral, que procuraram advogados para orientá-la numa eventual delação premiada dizem que ela tem um trunfo na manga: o Judiciário, e não apenas do Rio.

OURO 2
Como advogada e mulher de Cabral, ela acompanhou indicações de magistrados e conheceria o relacionamento de alguns deles com o setor empresarial.

Fonte: Folha de S.Paulo

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