Couro 300x163 - Couro é Agro: saiba mais sobre esse mercado que movimento R$ 8 bilhões/ano no Brasil
Foto de divulgação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil)

 

Roupas, calçados e uma infinidade de outros itens que tem o couro como principal matéria-prima são Agro. No Brasil, o principal fornecedor de couro é o boi. Por aqui, segundo dados do IBGE, são mais de 214 milhões de animais, números que colocam o país em posição de destaque no mercado internacional de produção do material, movimentando pelo menos R$ 8 bilhões por ano.

O principal consumidor do couro brasileiro é a China. Para lá, a exportação está na casa dos 80%. No ano passado, a cadeia produtiva da pecuária movimentou mais de US$ 157 bilhões. Os animais são criados com o objetivo principal da carne servir como alimento, mas praticamente todas as partes do boi são aproveitadas. O sebo, por exemplo, tem como destinos a produção de biodiesel ou itens de higiene – xampus e sabonetes, por exemplo. Já os ossos são transformados em farinha na fabricação de ração para pets e aves. O couro é encontrado também nas indústrias de automóveis e de móveis.

Depois das peles de bovinos, a indústria do couro no Brasil inclui as peles de porcos, cabras e ovelhas. Em escala menor aparecem as de peixes e de jacarés. A maior concentração de produção está no Centro-Oeste do país. O mercado de calçados (foto) é o que mais demanda essa matéria-prima. Entre os itens de luxo no grupo de acessórios – bolsas, cintos, carteiras e similares – o couro animal segue protagonista, principalmente pela qualidade e durabilidade. Há alguns anos, versões de tecidos de origem vegetal ou sintéticos vem disputando a concorrência.

Frigoríficos nacionais produzem cerca de 1,5 milhão de toneladas de couro, fruto do abate dos animais, o equivalente a 40 milhões de peças desse material. Representantes de curtumes garantem que o couro é mais sustentável, saindo bem mais em conta na comparação com produtos feitos de plástico e outros derivados do petróleo, mais poluentes e nocivos ao meio ambiente.

*Com informações complementares do portal G1

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