A CPI dos Fundos de Pensão aprovou nesta quinta-feira (29/10), o requerimento do relator, o deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR) que solicita a aprovação de recomendação, destinada ao Conselho Nacional de Previdência Complementar (CGPC), a revisão da resolução nº 26, de 29 de setembro de 2008, principalmente no Título IV, que trata do “equacionamento de déficit”.
A resolução regulamenta que a cada três anos de déficits consecutivos existe a necessidade de promover aporte dos beneficiários que passam a pagar a mais, para recompor esse rombo.
“Nossa recomendação ao Conselho Nacional da Previdência Complementar é que faça uma reunião para que delibere esses pontos específicos. Assim, o cidadão contribuinte e o beneficiário dos fundos de pensão não terão que recompor de imediato esse déficit”, explicou o autor do requerimento.
O deputado acredita que neste prazo de três anos, as investigações sobre o desvio de dinheiro dos quatro fundos de pensão averiguados na CPI estarão solucionados e assim, os beneficiários não terão de arcar com mais descontos na folha.
CPI
Na reunião da CPI dos fundos de pensão o depoente Guilherme Lacerda, ex-diretor da Funcef disse que mais de 50% dos investimentos dos fundos foram aplicados no Vale do Rio Doce e que não lembra se teve contribuições para campanhas políticas.
Na sequência, Luiz Fernando Lopes Filho, administrador da LFRating junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) falou que toda análise de riscos dos investimentos foram repassadas para os clientes da LF: Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis) e Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).