A aranha-marrom sempre foi um fator de preocupação para a população do Paraná. Neste ano, não é diferente. São registrados, em média, 4,2 mil acidentes por ano no Estado.
São encontradas com maior frequência quatro espécies (Loxosceles gaucho, L. intermedia, L. laeta e L. hirsuta), sendo que a L. intermedia está bem adaptada ao cenário intradomiciliar. Curitiba e Região Metropolitana, Irati, Ponta Grossa, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco e Jacarezinho são os municípios com maiores incidências desta espécie.
Os acidentes com o aracnídeo podem ocorrer à noite quando saem à caça de seus alimentos. Roupas, toalhas, roupas de cama e calçados devem receber atenção redobrada para que nenhum imprevisto aconteça.
Geralmente, a picada não é sentida no ato, mas é preciso prestar atenção depois de cerca de 12 horas quando pode ocorrer um inchaço, bolhas, coceira e endurecimento da pele. Outras alterações podem ocorrer dias após o acidente, como necrose, dor de cabeça, mal-estar geral, náusea e dores pelo corpo.
Caso ocorra algum acidente com o aracnídeo, a vítima deve procurar o quanto antes a Unidade de Saúde mais próxima. Se possível, levar a aranha causadora do acidente para tornar o diagnóstico mais rápido. A picada da aranha-marrom pode matar caso o atendimento não seja procurado imediatamente.
Confira dicas de como evitar o aracnídeo:
- A aranha-marrom monta tocas nas frestas e cobri-las ou limpá-las é muito importante. O aspirador de pó é uma arma eficaz.
- Atenção a gavetas, armários, bolsos e calçados. Como a aranha gosta de lugares secos e escuros, pode ser que ela tenha se escondido por ali.
- Não deixe a cama próxima à parede e evite que lençóis e cobertas toquem no chão. Dessa maneira, é mais fácil para a aranha se aproximar dos seres humanos.
Caso tenha qualquer dúvida, entre em contato com o Centro de Controle e Envenenamento pelo 0800-41-0148.