A Conferência do palestra franca - Resultado da COP 21 demonstra preocupação das nações com meio ambiente, avalia Sérgio SouzaClima da ONU (COP) 21 foi encerrada no último sábado (12), em Paris.  Durante duas semanas, líderes do mundo inteiro discutiram meios para se chegar a um acordo no qual o objetivo, é impedir que a temperatura da terra continue a subir.

Este é considerado um acordo histórico, pois, pela primeira vez, todos os países do mundo estão envolvidos e engajados para diminuir as emissões de carbono e conter o aquecimento global.  Este protocolo valerá a partir de 2020 e tem como principal mudança a participação de todas as nações e não apenas de países ricos como acontecia com o Protocolo de Kyoto.

O Brasil participou ativamente das discussões, apresentou projetos e programas que já são realizados. O relator da Comissão de Mudanças Climáticas, deputado federal Sérgio Souza também esteve em Paris e destacou a importância deste novo protocolo. “Estamos avançando muito. Mostramos o que fazemos de melhor aqui no Brasil na questão ambiental e trouxemos muitos exemplos de outras localidades. Nada é feito a curto prazo. Por isso que este acordo valerá a partir de 2020. As politicas tem que ser implementadas desde agora. Esta é a demonstração clara que precisamos sim, nos juntar para termos um bem maior, que é a qualidade de vida, os cuidados com o meio ambiente para podermos deixar melhores condições aos nossos filhos e netos”, destacou.

O ponto central do evento foi a discussão de como conseguir frear o aquecimento global deixando-o abaixo dos 2°C.  “A aprovação deste documento, demonstra a boa vontade de todos os países em melhorarmos as condições ambientais de um modo geral. O acordo entre países ricos e em desenvolvimento demonstra que a preocupação é maior e é um marco histórico”, avaliou o deputado.

Ainda de acordo com ele, o Brasil serviu de exemplo no evento, mas precisa avançar. “O Brasil é protagonista, é um país continental, temos uma grande floresta a ser preservada e conservada. E temos metas na recuperação do solo, de pastagens, e temos além disso, a produção de riqueza como a biomassa, e a bioenergia. Temos a intenção de transformar isso em commodities, vendermos esta energia, exporta-la, e continuarmos a sermos exemplos para o resto do mundo em preservação ambiental”, destacou.

Na última quinta-feira (10), cinco emendas do deputado foram aceitas pela Comissão Mista de Orçamento, da Câmara dos Deputados, que aprovou o Plano Plurianual (PPA) do período de 2016 a 2019 e mais 12 relatórios setoriais do Orçamento Geral da União. Das cinco emendas, três delas são relacionadas ao meio ambiente.

A primeira, caracterizada como iniciativa nova, é de apoio a criação e implantação da política energética para a cana-de-açúcar a um custo total em R$ 2 bilhões. Representa um passo importante para a criar uma política de longo prazo ao setor.

Também de autoria de Souza, a emenda de implantação e fomento a geração de energia solar usando a tecnologia de equipamentos fotovoltaicos. O objetivo desta nova política é a de valorizar outras fontes de energia limpa. O valor desta é de R$ 200 milhões.

A última emenda acolhida e aprovada é voltada para matrizes energéticas, a partir de resíduos sólidos. Custo total em R$ 500 milhões.

 

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