O candidato a reeleição, deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR), comenta que a determinação do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) desta segunda-feira (3), foi sensata e que não esperava outra decisão da justiça.
“Esta proibição iria causar sérios danos a agricultura brasileira. Sem a utilização de tais produtos o produtor rural teria que voltar a realizar práticas de gradagem que destroem e compactam o solo e causam erosão. Isso seria um retrocesso”, afirma Sérgio Souza.
Sérgio Souza lembra que as substâncias colocadas em xeque já passaram por diversos testes de vários órgãos competentes. “Os produtos têm a sua comercialização aprovada já por todos os órgãos competentes e já comprovaram que não oferecem riscos à saúde e nem ao meio ambiente. Pode-se dizer que estão sendo reavaliados os riscos, mas que isso não pode ser empecilho para a comercialização, até que cientificamente se prove o contrário. Lembrando que, até o momento não foi observado fator de risco”, esclarece o parlamentar
A liminar concedida no dia 3 de agosto, pela Justiça Federal de Brasília, determinava a suspensão de registros de produtos à base de glifosato e outros dois agroquímicos, abamectina e tiram no prazo de 30 dias até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliasse a toxicologia de tais produtos.
O que é o glifosato?
O glifosato é um herbicida usado em larga escala no Brasil, onde a soja e o milho transgênicos resistentes ao agroquímico são dominantes nas lavouras.