Antes de implementado o atual modelo de administração de rodovias no Paraná, com rotas sendo conservadas por governos e outras pela iniciativa privada, toda malha rodoviária era de responsabilidade do Departamento Nacional de Estradas e Rodagem do Paraná, que foi criado em 18 de dezembro de 1946.

No entanto, só em 1956, com a criação do Plano Quinquenal de Obras Rodoviárias pelo presidente Juscelino Kubitschek, o Paraná lança um Plano de Obras Novas. O documento e as ações a serem realizadas foram baseadas em estudos sobre produção agrícola e mineral e também sobre a densidade demográfica do Estado. Já em 1958, este plano é revisto, incorporando-se a ele a então realidade industrial paranaense e as perspectivas de desenvolvimento econômico.

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Toda manutenção das rodovias era feita pelo DNIT

Décadas mais tarde, em 1991, criou-se o Plano Multimodal de Transporte do Paraná. A ideia era integrar os sistemas de transportes existentes (rodovias, hidrovias e ferrovias) e, assim, barretear o custo dos transportes de cargas. Toda logística foi pensada para que o escoamento da produção se desse por meio do Porto de Paranaguá.

Os gestores identificaram, então, três polos que consideraram relevantes ao Programa de Desenvolvimento do Setor de Transportes (Prodest). A ideia era interligar esses polos a centros urbanos de relevância e, assim, foi feito:

  • Polo Leste – Ponta Grossa, Região Metropolitana de Curitiba e Paranaguá
  • Polo Norte – Londrina, Maringá, Apucarana e Campo Mourão
  • Polo Oeste – Guairá, Foz do Iguaçu e Cascavel

Já na segunda metade da década de 1990, o modelo de administração de rodovias muda. Até então, os motoristas trafegavam pelas rodovias do Paraná sem pagar nada. A partir de 1997, com o início das concessões de rodovias à inciativa privada, os usuários passaram a pagar para trafegar nas estradas com pedágios.

>> Saiba como é a situação atual dos pedágios no Paraná.

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