CNA entregou a parlamentares, no dia 10 de maio, em Brasília, um documento com 10 pontos considerados prioritários para o próximo Plano Agrícola e Pecuário (PAP)
Lideranças do Poder Legislativo em Brasília receberam, no dia 10 de maio, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), um documento com pleitos considerados cruciais para o Plano Agrícola e Pecuário 2023/24. O evento contou com a presença do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion; o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, Tião Medeiros; o deputado Sergio Souza; os senadores Jayme Campos e Tereza Cristina; e o presidente da CNA, João Martins.
O documento entregue pela CNA aos deputados foi construído em conjunto com o Sistema FAEP/SENAR-PR, outras federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais espalhados por todo o Brasil, produtores e entidades setoriais. Para escrever o material final foram feitos encontros com representantes das cinco regiões do país. Esse mesmo documento já tinha sido entregue ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, no final de abril. No Paraná, a elaboração de propostas ao Plano Safra reuniu diversas entidades e a mobilização de todo o setor produtivo. “Cada instituição mobilizou suas bases em cada município do Estado e o resultado é um documento sólido, com propostas que, se adotadas, farão a diferença na vida dos produtores rurais no próximo ciclo”, enfatiza Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR. No pedido aos deputados, são considerados 10 pontos prioritários. Eles são focados principalmente no aumento e na garantia de recursos, na redução e equalização dos juros, no aumento do limite de renda para enquadramento nas linhas de crédito, no maior volume para subvenção ao seguro e na prioridade para investimentos principalmente para pequenos e médios produtores, entre outros. Crédito complementar Na última semana, o Mapa confirmou que vai destinar R$ 200 milhões complementares ao Plano Safra 2022/23. A previsão é que com esse dinheiro seja possível equalizar os juros de R$ 8,4 bilhões em financiamentos do Moderfrota (que prevê dinheiro para compra de maquinários), em irrigação, pré-custeio e custeio e demais investimentos. A medida foi necessária, segundo o ministério, pois o Plano Safra em curso não conseguiu cumprir todas as demandas de produtores rurais por crédito.
Fonte: Sistema Faep