A encíclica verde, do Papa Francisco foi o tema do debate desta quinta-feira (17/9), na audiência pública da Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC). Um dos convidados para a reunião, o secretário geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner explicou mais sobre o documento.
A carta encíclica é uma circular que o Papa envia a todos os bispos católicos, sobre um determinado assunto que o pontífice queira ensinar. Até 18 de junho deste ano, o último documento era a do papa João Paulo II, de 1995.
Preocupação
Os principais trechos da encíclica verde, do Papa Francisco, chamada de Laudato Si são: aquecimento global, negociações internacionais para a crise ambiental, responsabilidade para com os mais pobres, deterioração da água e guerras, crítica ao consumismo, demografia e papel das religiões.
“Temos que lembrar que o país precisa ampliar os investimentos em combustíveis renováveis, em biomassa e energia eólica. Nossa preocupação é grande e esta comissão existe para analisar formas de encontrar caminhos que resultem em atitudes sustentáveis”, disse o deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da CMMC.
A realização do debate teve como base a questão ecológica que é ressaltada na encíclica, já que o pontífice pede para que as pessoas se sensibilizem pelas consequências da degradação do meio ambiente, além de citar a poluição, que provocou mortes prematuras pelo mundo.
Estiveram também na audiência como convidados o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin e o jornalista, Washington Novaes.