O gasto para a compra de insumos agrícolas – que são custos e investimentos utilizados na obtenção de produtos vegetais ou animais – deve ficar mais alto para o produtor rural. Com isso, é possível que investimentos na aplicação e instalação de tecnologia no agronegócio do país devem ficar limitados. É o que afirma a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).
Para a associação, com o preço de produtos como fertilizantes conectados a cotação do dólar, em alta, a tendência é que linhas de crédito para produtores rurais sejam cada vez menores e mais difíceis de serem aprovadas. Isso significa que, com a queda nos investimentos, a aplicação de tecnologia moderna nos campos destinados a agroindústria será ainda mais limitada, causando impacto na receita do agronegócio brasileiro.
Por outro lado, a Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA) acredita que os preços dos fertilizantes em queda no mercado internacional amenizam o problema da elevação do dólar. A entidade destaca, ainda, que a relação de troca pode ser benéfica ao agricultor, evitando consideráveis prejuízos.
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