Já se foram três anos desde que a CPI dos Fundos de Pensão constatou desvios bilionários nos fundos dos funcionários dos Correios, Banco do Brasil, Petrobras e Caixa Econômica Federal.

Uma força-tarefa que reuniu parlamentares, membros da Polícia Federal, do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e de consultores da Câmara dos Deputados.

Veja o Especial da CPI.

Ao todo, foram realizadas 46 reuniões com tomadas de depoimentos de envolvidos, 518 requerimentos apresentados e 450 pacotes de documentos, que passaram pela análise dos técnicos da CPI.

Em 34 audiência públicas, gestores, funcionários e especialistas foram ouvidos, descortinando operações ilegais e municiando as investigações.

O relatório final do deputado Sérgio Souza (MDB-PR), com quase mil páginas, apurou perdas financeiras de 113,5 bilhões e pediu o indiciamento de mais de 300 pessoas físicas e jurídicas.

O resultado das investigações levou à Operação Greenfield, realizada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal, e que até hoje ecoa em favor dos participantes destes fundos de pensão.

CPI dos Fundos de Pensão. Um trabalho para ficar na história.

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