Os deputados que fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão ouviram nesta quinta-feira (10/12), os depoimentos do ex-presidente do Banco BNY Mellon, José Carlos Lopes Xavier de Oliveira e do ex-diretor executivo do banco, Alberto Elias Assayag Rocha.

O relator da CPI, deputado Sergio Souza (PMDB-PR), informou que as testemunhas pediram a reunião reservada para “dizer mais coisas”. José Carlos e Alberto falaram sobre os investimentos feitos pelo BNY Mellon na época em que trabalhavam na empresa.

Ao final da sessão, eles concordaram em entregar uma carta a CPI, descrevendo algumas operações que foram feitas e que possivelmente geraram prejuízos ao Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis). O conteúdo da carta será mantido em sigilo por questões de investigação. O banco foi acusado pelo Postalis de ter sido negligente. Segundo o fundo, o banco fez investimentos fora das regras definidas em lei.

Na próxima terça-feira (15/12) será reunião deliberativa para votação de requerimentos e na quinta-feira (17/12), o depoimento do atual presidente do banco, Eduardo Adriano Koelle. Ele chegou a prestar depoimento à CPI em 29 de setembro, mas se esguiou bastante nas respostas durante a oitiva.

A CPI investiga indícios de aplicação incorreta de recursos e de manipulação na gestão em fundos de previdência complementar de funcionários de estatais e de servidores públicos no período entre 2003 e 2015.

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