Uma vitória importante para produtores rurais. Após trabalho intenso da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a Comissão Especial da Reforma da Previdência rejeitou, na madrugada desta sexta-feira (5), o fim da isenção de cobrança previdenciária sobre as exportações agrícolas. A medida impede o aumento no custo de produção no setor agropecuário.
A proposta original do governo previa taxar as exportações de produtores rurais como forma de contribuição previdenciária. Durante todo semestre, parlamentares ligados à causa se movimentaram para impedir a injustiça.
O vice-presidente da FPA, deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR), considerou acertada a decisão da comissão especial. “O agro é o motor da nossa economia. Não podemos retroceder em pontos que aumentariam o custo de produção e trariam consequências à competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional”, afirmou.
O parlamentar paranaense lembrou, ainda, todo empenho para que o texto aprovado não prejudicasse o produtor rural e as cooperativas brasileiras. “Tivemos diversas reuniões com membros do governo e até mesmo alguns encontros com o presidente Jair Bolsonaro. Foi uma vitória construída ao longo dos últimos meses”, comemorou.
Sobre a FPA
A Frente Parlamentar da Agropecuária reúne 270 parlamentares na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O grupo tem por missão garantir condições de competitividade e de sustentabilidade aos produtores rurais do País, em conexão direta com o abastecimento alimentar do Brasil e do mundo.