A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ouviu nesta terça-feira (8/12) os depoimentos do presidente do Grupo Canabrava, Ludovico Tavares Giannattasio; chefe do Departamento de Supervisão Bancária do Banco Central, Paulo Sérgio Neves de Souza; diretor de Fiscalização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Sérgio Djundi Taniguchi; superintendente de Relacões com Investidores Institucionais da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Francisco José Bastos Santos; e a procuradora federal chefe da CVM, Julya Sotto Mayor Wellisch.

O relator da CPI, deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR) questionou Tavares sobre a captação dos fundos realizada pelo grupo Canabrava. Os outros parlamentares perguntaram sobre as construções das usinas. Tavares disse que o acompanhamento semestral dos fundos de pensão é realizado nas reuniões da empresa. Outros questionamentos foram relacionados aos falimentos das usinas que causaram prejuízos ao grupo e a documentação da ASM Asset Management.

Em seguida, Francisco Santos e Julya Sotto, da CVM; Paulo Souza, do Banco Central; e Sérgio Djundi, da Previc também prestaram esclarecimentos. Djundi avaliou que o Mellon tem grande participação na administração do Postalis e que parte dos problemas tem influência do banco.

Já Souza disse que o banco acompanha de perto e que poderá tomar providências caso se comprovem ações para prejudicar o Postalis. Santos afirmou que as agências de rating são reguladas para fazer as análises de gestão. E Julya Sotto disse que a CVM tem competência para punir operações fraudulentas dos órgãos.

A CPI foi prorrogada por 60 dias e deve ter o relatório finalizado no início de março de 2016.

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