O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Sérgio Souza(MDB-PR) confirmou que vai agir contra a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em junho determinou a suspensão imediata do defensivo agrícola carbendazim — que atua contra a proliferação de fungos em plantações de arroz, feijão e soja, por exemplo.
Em conteúdo encaminhado com exclusividade ao Canal Rural, Souza afirma que a FPA está preparando um projeto de decreto legislativo (PDL) contra a proibição do carbendazim no país. Uma vez aprovado no Congresso Nacional, o PDL entra em vigor a partir de sanção presidencial e, assim, o produto poderá voltar a ser utilizado nas fazendas brasileiras.
“Defendemos o carbendazim para continuarmos a fazer o tratamento das sementes e facilitar o acesso do produtor rural a um fungicida mais econômico e eficiente”, comenta o parlamentar, que garante: o produto não apresenta “nenhum malefício à saúde humana”. A declaração consta em em vídeo exibido no telejornal ‘Mercado & Companhia’.
Sérgio Souza ressaltou, ainda, que a decisão da Anvisa, em proibir o carbendazim, tende a provocar dois problemas para o agronegócio brasileiro: afetar o volume de produção da safra do próximo verão dos grãos e aumentar os custos para o trabalho no campo. Ele pondera, nesse sentido, que os maiores prejudicados com isso serão os consumidores e, claro, os próprios produtores rurais.
“Há 50 anos usado largamente no nosso país, usado no mundo inteiro, a Anvisa decide criar regras de proibição [contra o carbendazim], dificultando o tratamento das sementes para a próxima safra, a safra verão, que começa a ser cultivada no próximo mês”, disse Souza. “Quem vai pagar a conta é o consumidor brasileiro e o produtor rural”, concluiu o presidente da FPA.
Fonte – Canal Rural